Nesta quarta-feira, 11 de setembro, o IBRAM lançou oficialmente, durante a Exposibram 2019, o Guia de Boas Práticas para Gestão de Barragens. O objetivo principal do trabalho era criar um material adequado à realidade brasileira e que permitisse a busca por estruturas mais seguras.
A apresentação do material ocorreu ao final do painel O “estado da arte” sobre as práticas em gestão de barragens de rejeitos e foi conduzida por Teresa Fusaro, uma das coordenadoras do projeto. A engenheira destacou que materiais estrangeiros serviram de ponto de partida, mas pode-se dizer que o guia construído é uma versão tropicalizada.
“Ele é um guia de gestão, desenhado principalmente para as equipes de gestão de estruturas de disposição de rejeitos nas empresas, sejam elas mineradoras pequenas, médias ou grandes”. O grande envolvimento do mercado na construção do material acabou tornando o conteúdo ainda mais rico e útil também para outros profissionais que trabalham com barragens e até mesmo estudantes.
São sete capítulos, sendo o primeiro deles de introdução e outros seis que abordam temas diferentes. Os dois primeiros trazem os pilares fundamentais e as diretrizes para um sistema de gestão de barragens e estruturas de disposição de rejeitos.
Os quatro capítulos seguintes são os de boas práticas. O guia fala sobre planejamento e projeto, implantação, operação, monitoramento e manutenção, até fechar com o encerramento das estruturas de disposição de rejeitos.
“Entre todos os capítulos, acredito que o primeiro deles, sobre os pilares fundamentais da segurança, é o mais importante. Tem a parte de governança, de gestão de riscos, olha para o que o mundo está fazendo nessa área. É um capítulo estruturante”, comentou Fusaro.
Guia de boas práticas para gestão de barragens já está disponível
Assim que anunciado aos presentes no Auditório Platina da Exposibram 2019, o guia de boas práticas para gestão de barragens já estava disponível para download no portal da mineração. Você pode acessar o documento clicando aqui.
No total o guia possui 124 páginas e pretende funcionar como um caminho para as mineradoras de todos os tamanhos em todas as fases da vida útil de uma estrutura de disposição de rejeitos.