Allonda apresenta cases de remediação ambiental durante Exposibram 2019

O segundo dia da Exposibram 2019 teve na programação a apresentação de uma palestra técnica da Allonda. A empresa aproveitou o espaço concedido para mostrar os estudos de caso em remediação ambiental, acontecidos em Rio Doce e Brumadinho.

Sander Rodrigues, Paulo Perroni e Oliver Gobbo foram os palestrantes da Allonda durante o evento. Sander iniciou a apresentação trazendo o material institucional da empresa, ressaltando o posicionamento em Economia Circular e a preocupação em desenvolver soluções que respeitem os três pilares da sustentabilidade: social, econômico e ambiental.

O primeiro case apresentado foi o trabalho realizado na Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, na divisa de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, em Minas Gerais. Paulo Perroni trouxe mais informações a respeito do projeto que possui duas frentes de trabalho, mas com um objetivo em comum, que é permitir à estrutura voltar a gerar energia.

Por conta da passagem de rejeitos pela estrutura, era necessário limpar os equipamentos. Essa foi a primeira das frentes, de limpeza dos stop logs, realizadas com auxílio de mergulhador e equipamentos de alta precisão. A segunda linha de trabalho está ligada à dragagem do reservatório, que também recebeu alta carga dos rejeitos carreados pelo rio Doce.

Remediação ambiental de Brumadinho chama atenção dos presentes

Logo em seguida foi a vez de Oliver trazer para os presentes o caso de Brumadinho. Também separado em duas partes, primeiro foi abordada a construção da Estação de Tratamento de Águas Fluviais, com capacidade para tratar 40 mil m³ de água diariamente.

A estrutura foi implantada em apenas 45 dias e já entregou mais de 1,4 milhões de m³ de água tratada para o rio Paraopeba. O coordenador de Mineração apresentou os testes realizados antes do desenho do projeto e o estudo piloto que resultaram na solução de tratamento aplicada na ETAF.

Depois foi a vez de detalhar um pouco mais o plano de dragagem do rio Paraopeba. Para receber o dragado cerca de 780 mil m³ de terra foram movimentados nos 250 mil m³ de área preparada.

Espera-se a dragagem de mais de 135 mil m³ de sedimentos, número estimado a partir de diversas investigações, desde sondagens de simples reconhecimento, passando por topografia e magnetometria, realizadas por drones, até a definição das seções geológicas dos taludes da área de dragagem.

Os equipamentos utilizados também tiveram destaque, assim como a área e tecnologia utilizada na disposição dos rejeitos. Para finalizar o case, os testes e exigências para a água e rejeitos foram destacados.

Houve tempo ainda para Gobbo falar sobre outro importante caso de dragagem realizado pela Allonda no estado do Pará. Neste trabalho, a utilização de dragas não tripuladas foi um dos diferenciais, já que permitiu ao cliente seguir em operação, algo que não acontecia antes.

Nesta operação a dragagem se mostrou fundamental para recuperar a utilidade das bacias de tratamento e manter a produtividade da planta.