Em 2019 os portos privados movimentaram 66% do total das atividades fluviais, registrando um crescimento médio anual de 3,4%, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). A intensa atividade do setor também aumenta as demandas pela manutenção de hidrovias adequadas ao transporte de cargas, como uma estratégia para ampliar a capacidade e as possibilidades de negócios que utilizam esse meio para o transporte de mercadorias.
Grande potencial hidroviário: com uma extensa área banhada por mares e uma diversidade de rios, o Brasil possui ampla capacidade hidroviária, que pode contribuir com a eficiência na movimentação de grandes volumes de cargas por longas distâncias em todo o território nacional.
Transporte sustentável e mais barato: a participação do transporte aquaviário é de apenas 15%, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), em 2010. Investir nesse meio de transporte pode ser vantajoso para a economia do país, pelos custos, que são menores, e por ser uma opção menos poluente.
Viabilidade e segurança: a possibilidade de ampliação das hidrovias no país deve passar por um estudo que considere as alterações climáticas e a viabilidade de navegação dos rios e lagoas brasileiras, com um calado que possua a altura adequada para que embarcações maiores e mais pesadas possam navegar com segurança.
Infraestrutura reforçada para crescimento: a modernização da frota e a necessidade de adaptação da indústria portuária às mudanças exigem um trabalho constante de construção, ampliação e restauração das hidrovias. Contribuindo com a eficiência das operações dos portos públicos e dos terminais de uso privado.
Temos um cenário favorável para o desenvolvimento dos transportes fluviais e a manutenção das hidrovias é fundamental para que possamos tornar o trabalho mais eficiente nos portos, estaleiros e terminais marítimos. Oferecendo alternativas para a conquista de novos mercados e ampliação do alcance industrial.