Infraestrutura de saneamento é fundamental para o Brasil. Afinal de contas, ela tem influência na saúde, qualidade de vida e no desenvolvimento social. Trazer ainda o conceito de economia circular para toda a cadeia de saneamento possui relevância também diretamente na preservação do meio ambiente. Isso porque garante que a água retorne ao meio ambiente em qualidade aceitável, de acordo com marcos e legislações, e ao mesmo tempo reduz a quantidade de resíduos destinados a aterros sanitários, gerando uma nova utilidade ao que era descartado.
A falta de coleta, afastamento, tratamento e disposição da água já são problemas enfrentados diariamente neste segmento. Em muitas áreas há lançamento de efluente in natura no corpo hídrico e este não tem capacidade de autodepuração suficiente para manter a qualidade da água aceitável tanto para o abastecimento humano, processos produtivos e ictiofauna de forma geral, acarretando desequilíbrios em toda cadeia ambiental.
Os resultados são impactos diversos, nos âmbitos econômicos, ambientais e sociais. A falta de água de qualidade ocasiona custos à saúde pública. O consumo de água sem os devidos tratamentos e em contato com esgotos estão ligados diretamente à altas taxas de mortalidade infantil, por exemplo. Segundo a OMS, para cada dólar aplicado no saneamento, economiza-se $4,3 em custos de saúde no mundo.