Saneamento: desassoreamento como parte da solução

 

O saneamento é vital para o desenvolvimento e dignidade da população, e o desassoreamento é parte importante nesse processo. Ele consiste em retirar do fundo de lagos e rios os sedimentos e terra que se depositam ao longo do tempo. Essa deposição acontece por conta de processos erosivos, navegações e despejo de resíduos de esgoto e/ou industriais. Além de lagoas e rios, o desassoreamento também pode ser aplicado nas Estações de Tratamento de Água e de Esgoto. Nesse sentido, o procedimento tem como objetivo recuperar a funcionalidade e a capacidade das estações

De acordo com estudo produzido pela Agência Nacional de Águas (ANA), 27% da população brasileira não são atendidos pelo sistema de coleta e nem de tratamento do esgoto. Além disso, 18% têm seu esgoto coletado, mas não tratado. Somados, o dado indica que 45% da população não têm seu esgoto tratado. Ainda segundo a agência, 30% de eficiência é a máxima alcançada por 70% dos municípios com tratamento de esgoto. O restante, portanto, é destinado aos rios, o que impacta, inclusive, no abastecimento de água e na qualidade de vida.

 

Desassoreamento na prática

Enquanto a importância do tratamento dos esgotos é conhecida por todos, muito pouco se fala sobre a manutenção das estações de tratamento de esgoto (ETE). Com a deposição dos resíduos nas estações, elas acabam por perder eficiência operacional ao longo do tempo. Assim, parte desse processo de manutenção é justamente o desassoreamento.

Nesse processo, os resíduos precisam ser dragados e armazenados corretamente. Dessa forma, é possível recuperar a eficiência das estações de tratamento. Além disso, há um impacto positivo para as comunidades ao redor da ETE, como a redução dos odores.

Um exemplo foi o trabalho realizado pela Allonda em uma ETE de Santa Catarina. Nesse caso, foram realizados dragagem do lodo, com tratamento, deságue e armazenamento dos efluentes utilizando a tecnologia Geotube®. Ao todo, foram retirados 42.983 mda estação de tratamento.

Saneamento: responsabilidade ambiental e economia circular

Os projetos de dragagem e desassoreamento realizados pela Allonda passam por uma análise crítica para verificar a causa do problema. Assim, é possível encontrar a melhor solução. Antes de iniciar qualquer operação de dragagem, seguimos uma metodologia de coleta. Assim, são realizadas medições físico químicas, amostragem de qualidade da água, amostragem de sedimentos e mostragem quali-quantitativa de fitoplâncton. Então, o monitoramento ambiental fica responsável pelo acompanhamento das atividades e apresentação de relatórios após o início das operações.

Além disso, uma vez realizado o desassoreamento, ainda é preciso analisar o que será feito com os resíduos retirados. Uma opção interessante é o reaproveitamento em outros segmentos industriais, como a construção civil, promovendo a chamada economia circular, que busca o reaproveitamento sistemático de tudo. Essa é uma prática da Allonda ao incentivar a transição do processo produtivo linear para um circular, no qual resíduos são insumo para produção de novos produtos. Temos essa preocupação em todos nossos projetos.

O comprometimento de todos na viabilização e manutenção do saneamento nos municípios é essencial. Nesse sentido, podemos incluir poder público, empresas do setor privado e sociedade civil. A Allonda tem cumprido seu papel ao executar soluções de relevância para seus clientes do segmento de saneamento. Primordialmente, quem mais ganha com essas soluções são as pessoas, ou seja, as comunidades locais.

Entre as soluções oferecidas pela Allonda para o segmento de saneamento, podemos destacar:

• Dragagem em lagoas de tratamento.

• Implantação de novos sistemas de saneamento.

• Monitoramento ambiental.

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