Muito tem se falado sobre a Indústria 4.0, seu conceito e desafios, mas principalmente sua importância para o avanço dos processos de produção. O assunto desperta otimismo em muita gente, representa transformação para outros e também causa certo desconforto para os mais conservadores. Afinal, todo avanço requer adaptações.
A Indústria 4.0 possibilita a convergência de dois mundos que até agora estavam desconectados: Tecnologia da Informação e Tecnologia Operacional. Estamos falando de inovação industrial de ponta a ponta. Isso representa o envolvimento da automação, robótica, inteligência artificial e internet das coisas (IoT) dentro das empresas, mas em larga escala. Com as fábricas inteligentes, diversas mudanças ocorrerão na forma em que os produtos serão produzidos, causando impactos em diversos setores do mercado.
Pilares e fundamentos da Indústria 4.0
O termo “Indústria 4.0” teve origem de um projeto estratégico de alta tecnologia do Governo Alemão, que promove a informatização da manufatura. Foi usado pela primeira vez na Feira de Hannover em 2011. Considerada como a Revolução Digital, traz o uso de eletrônicos e Tecnologia da Informação para automatizar ainda mais a produção.
No Brasil, o movimento começou com muitas indústrias automatizando seus processos, mas ainda estamos caminhando em direção à manufatura digital. Segundo o consultor Paulo Roberto dos Santos “A indústria no Brasil se encontra em diferentes níveis de desenvolvimento tecnológico. Mas podemos garantir, inclusive pela variedade de empresas e possibilidades que existem no país, que a migração para a Indústria 4.0 poderá ocorrer até em empresas de médio e pequeno porte, permitindo ganhos em competitividade”, afirma.
Para entendermos a relevância do desenvolvimento de soluções ambientais na Indústria 4.0, precisamos conhecer os seus principais fundamentos:
IoT: nada mais é que uma extensão da Internet atual, que permite que objetos do dia a dia, com capacidade computacional e de comunicação, conectem-se a Internet. Ou seja, é um sistema de dispositivos de informática inter-relacionados, máquinas mecânicas e digitais, objetos, animais ou pessoas que são providos de identificadores únicos e com capacidade de transferir dados através de uma rede.
Interoperabilidade: objetos, máquinas e pessoas precisam ser capazes de se comunicar através da Internet das Coisas (IoT) e da Internet das Pessoas.
Virtualização: os CPSs (Sistemas Ciber-Físicos) devem ser capazes de simular e criar uma cópia virtual do mundo real para monitorar todo o ambiente.
Descentralização: os CPS precisam trabalhar de forma independente para criar um ambiente mais flexível para a produção. Isso dá espaço também para produtos personalizados e resolução de problemas.
Capacidade em tempo real: uma fábrica inteligente precisa ser capaz de coletar dados em tempo real, armazená-lo ou analisá-lo e tomar decisões de acordo com novas descobertas. Isso não se limita apenas à pesquisa de mercado, mas também a processos internos, como a falha de uma máquina na linha de produção.
Orientação de serviço: a produção deve ser orientada para o cliente. Pessoas e dispositivos inteligentes devem se conectar eficientemente para criar produtos de acordo com as especificações dos consumidores, sejam eles B2B (business to business) ou B2C (business to customer).
Modularidade: as fábricas inteligentes devem ser capazes de se adaptar rapidamente e suavemente às mudanças sazonais e às tendências do mercado.
Soluções ambientais na Indústria 4.0
Como vimos, a Indústria 4.0 tende a revolucionar o processo produtivo das empresas. Isso significa maior rapidez na resolução de problemas ou falhas, implantação de operações integradas à internet das coisas, maior tempo da equipe para se dedicar ao trabalho estratégico e muitas outras transformações. Mas para que tudo isso aconteça de maneira sustentável as organizações precisam estar conscientes das questões ambientais envolvidas nesse processo.
Sustentabilidade é uma questão fundamental na Indústria 4.0, pois o cuidado com o meio ambiente deve ser prioridade em qualquer negócio, principalmente os que envolvam industrialização. Além das questões legais, uma política sustentável relaciona riscos a impactos sejam eles ambientais, sociais ou econômicos. Portanto, não há como falar de ambientes inteligentes se não houver preocupação com os efeitos da atividade industrial em toda a cadeia produtiva e seu ecossistema.
Todo grande player de mercado sabe que quanto maior a responsabilidade, maior as exigências. É por isso que a Allonda monitora o avanço da Indústria 4.0 e oferece serviços ambientais completos, modernos e customizados que acompanham com inovação essa grande revolução. Conheça nosso trabalho.