5 práticas de controle de geração de resíduos para as indústrias do futuro

O gerenciamento de resíduos industriais sempre é um assunto importante. E isso tem se intensificado cada vez mais no mundo todo. Por isso, nos próximos tópicos será possível conhecer as melhores práticas de controle de geração de resíduos.

Até mesmo porque não se trata apenas de reduzir custos ou ter o selo de empresa sustentável, mas sim de fazer parte da ideia de indústrias do futuro. Isto é, aquelas que se preocupam de verdade com os impactos ambientais que podem ser causados ou evitados.

As práticas de controle de geração de resíduos

Antes dos principais tópicos desse conteúdo, vale a pena lembrar que estamos diante de uma Lei (12.305/2010), chamada Política Nacional de Resíduos Industriais. Ela diz que toda empresa geradora de resíduos deve ter um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS).

E para quem se interessa por esse assunto, nada melhor do que conhecer as práticas que podem ser aplicadas nos dias atuais, visando o manejo correto dos resíduos gerados pela empresa.

1 – A redução de resíduos

No começo pode parecer óbvio. No entanto, nem sempre é fácil ter essa visão estratégica quando se está envolvido com diversas questões ao mesmo tempo, em uma empresa. As indústrias do futuro são aquelas que pensam de forma sustentável e isso inclui reduzir os resíduos na fonte, isto é, gerar menos lixo.

Aliás, aqui tem uma conta muito simples de ser feita: quanto menor for a geração de resíduos, menor serão os custos que a empresa terá com o tratamento e a destinação adequados.

A parte menos simples disso é considerar que pode ser necessário fazer alteração da matéria-prima ou dos processos geradores de resíduos, ou até mesmo investir na compra de maquinários mais eficientes e com menor impacto negativo ao meio ambiente.

2 – A reutilização de insumos

Outra das práticas de controle de geração de resíduos que faz todo sentido para os dias atuais tem a ver com os insumos usados nas indústrias. Isso quer dizer que essa possibilidade permite que o resíduo seja descartado, já que ele voltará para alguma parte do processo.

Nesse caso, também é possível fazer uma conta simples: menor exploração dos recursos naturais e menos resíduos finais descartados no meio ambiente.

Mas, o que seria esse reuso de insumos? Um bom exemplo é pensar na reinserção de materiais no processo de produção. Ou é possível vender esse tipo de resíduo para outras empresas que podem aproveitá-los. Igual ao que acontece no processo de reciclagem.

3 – A reciclagem das matérias-primas

De algum modo você já esperava que esse tópico chegaria, correto? Isso porque a reciclagem é uma das formas mais assertivas e inteligentes de fazer a gestão de resíduos em diversas indústrias. No processo, há a recuperação da matéria-prima ou formação de um novo produto.

Fazendo novamente as contas, chegamos a um menor volume de resíduos gerados e redução direta do impacto ambiental. Com isso, temos mais uma das práticas de controle de geração de resíduos a ser considerada.

E ainda que você já saiba isso, vamos retomar o assunto de como a reciclagem pode ser feita: com a separação dos resíduos por tipo de material ou pela transformação do produto. Lembrando que dá para terceirizar esse serviço.

No blog Allonda, há uma matéria que cita o ciclo de vida do produto. O artigo ajuda a entender mais sobre a importância da reciclagem nas indústrias. Leia.

4 – O tratamento de resíduos

Nesse momento, a sua pergunta pode ser: e quando as matérias-primas, os insumos e os resíduos não podem ser reduzidos e nem reciclados? De fato, isso acontece. Ainda mais em casos de resíduos tóxicos ou perigosos.

É nesse momento que surge a necessidade de outras práticas inteligentes e sustentáveis que podem acontecer em todas as indústrias: o tratamento de resíduos.

Esses tipos de resíduos específicos devem ter um cuidado especial para que não se torne um problema ambiental.

O tratamento visa a redução do volume ou da toxicidade dele. A boa notícia é que hoje em dia existem várias técnicas que permitem esse tipo de trabalho. Inclusive, que seguem as legislações ambientais de cada país.

5 – A escolha de parceiros sustentáveis

E por menos direto que pareça, saiba que o controle de geração de resíduos também inclui as tomadas de decisões das indústrias. Afinal, a escolha de um parceiro comercial ou mesmo um prestador de serviços de outra área, pode dizer muito sobre a empresa.

Nos tópicos acima, foi mencionada a possibilidade de contatar parceiros que podem atuar diretamente na reciclagem ou no reuso de insumos, por exemplo. Fora isso, é possível considerar vários outros serviços que podem ser terceirizados na indústria.

Logo, é preciso que os decisores tenham conhecimento e façam uso dos melhores fundamentos, para fechar parcerias não pensando apenas no viés comercial, mas também nas questões socioambientais. É imprescindível que eles atendam às legislações ambientais.

Como aplicar essas práticas de controle de geração de resíduos

O último tópico do artigo é muito objetivo. Se por um lado foi possível notar que existem muitas alternativas para que se tenha uma geração de resíduos mais controlada, por outro fica a pergunta: como fazer isso na prática?

É nessa hora que pensar em um plano de gestão de resíduos faz todo sentido. Até mesmo porque já na etapa de planejamento é possível encontrar essas práticas tradicionais e, ao mesmo tempo, tão eficazes para o dia a dia das indústrias.

Se você chegou até este artigo na busca de tornar esse processo da sua indústria mais eficaz e sustentável, fica o convite para ler o próximo conteúdo, que fala exatamente da importância desse plano de gestão de resíduos