Resíduos gerados podem ser beneficiados ou reaproveitados por meio do coprocessamento; fundamental é garantir a destinação adequada a partir de reciclagem industrial.
A cada ano, mais de 11 bilhões de toneladas de resíduos são geradas pela indústria. Este montante é formado por diversos tipos de materiais e substâncias, que variam de acordo com o ramo de atividade: gases poluentes, óleos e outros rejeitos líquidos, além de vidro, madeira, plástico, metais e outros produtos com potencial de beneficiamento – ou seja, que podem ser transformados ou reutilizados.
Com a crescente aplicação da Economia Circular nas empresas, o tratamento e a reciclagem industrial ou de resíduos têm se tornado parte fundamental dos processos industriais. Substâncias inflamáveis, corrosíveis e com alto potencial de contaminação, não podem ser reaproveitadas e tampouco descartadas no meio ambiente. Neste caso, a indústria responsável precisa se comprometer com a destinação correta, que pode ser por meio dos processos de aterramento ou incineração. Efluentes líquidos podem ser encaminhados para estações de tratamento e transformados em água de reuso.
Já os resíduos sólidos Classe II, que são considerados não perigosos, podem ser reaproveitados. O passo inicial para isso é a triagem, ou seja, a identificação e separação dos materiais recicláveis. Plásticos, vidro, e metais como aço, cobre e alumínio estão entre os produtos cujo potencial de reciclagem é amplamente conhecido, mas em se tratando de resíduos industriais é possível reciclar também borracha, baterias, pilhas e até mesmo entulho – cimento, areia, brita, tijolos e outros produtos podem se transformar em matéria-prima para a própria construção civil.
Outra alternativa de reaproveitamento é o coprocessamento, em que os resíduos são queimados em altas temperaturas e o calor gerado nesta operação é utilizado nas atividades industriais, resultando em economia de energia. O processo reduz o consumo de combustíveis e é realizado sem emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. Esta técnica costuma ser utilizada na fabricação de cimento, reutilizando materiais como pneus em fornos de clínquer.
Além de serem consideradas práticas sustentáveis e representarem índices consideráveis de economia, a reciclagem e o coprocessamento de resíduos industriais podem representar uma fonte de lucro para as empresas. Segundo dados do Sebrae, a comercialização de materiais reaproveitáveis movimenta em torno de R$ 12 bilhões por ano.
A promoção da Economia Circular, embora passe pelas ações de reciclagem e reaproveitamento de resíduos, ainda inclui outros pontos importantes, como a educação. Segundo pesquisa de 2019 realizada pela organização Ipsos Global Advisors, mais de metade da população brasileira não sabe como funcionam a coleta seletiva e a reciclagem de lixo. É papel da indústria e de todo o setor privado, assim como do setor público, investir em programas de conscientização para garantir que todos os elos da cadeia de consumo façam a sua parte em prol de uma sociedade mais sustentável para todos.
Para as empresas que desejam dar a destinação correta e aplicar alternativas sustentáveis de reciclagem e reaproveitamento dos seus resíduos, a Allonda oferece uma ampla gama de soluções de engenharia, como, a implementação de estrutura própria para separação, classificação e processamento de variados tipos de materiais descartados nos processos produtivos.
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